quinta-feira, 24 de março de 2016

Reflexão do tempo


Boa noite, estou a refletir um pouco. Olho para traz e vejo por tudo o que já passei. Huau, tanta coisa boa, tantas alegrias, tantas pessoas que já passaram na minha vida…
É bom recordar estes momentos, gostava de os voltar a viver, mas se ficar parado no tempo não vou aproveitar os momentos que me esperam.
Se eu ficar agarrado ao passado, não irei ter mais momentos para recordar.
A vida são apenas dois dias, e um deles já passou. Tenho de aproveitar ao máximo todos os momentos, todas as horas, todos os segundos.
Porque infelizmente nunca se sabe qual vai ser o meu último sorriso, qual vai ser a minha última palavra, o meu ultimo suspiro.
Estou aqui, agora, a escrever este texto, mas posso nem chega-lo a acabar.
Aproveita cada momento para poderes também recorda-los daqui a uns tempos.
O tempo voa, e quanto mais “cresço” mas depressa passa.
Esta semana vez 4 meses que assumi ao mundo a minha relação, estes meses passaram a voar, mas em tão pouco tempo já passamos por tantas coisas juntos.
Já tivemos muitas chatices, muitas alegrias, muitas parvoíces, mas em tudo o que aconteça estamos la um para o outro.
Sempre que nos chateamos penso, que a vida é curta demais para estar a desperdiçar tempo com tretas.
Já não sei o que disser. A inspiração passou, mas uma coisa boa é que consegui acabar o texto ahahah

 
 
 
 
Texto escrito por: Samuel Santos

domingo, 6 de março de 2016

Educação de Pequeninos

Porque que desde que nascemos somos obrigados a ser como a sociedade quer?
Porque que temos de seguir os parâmetros normais da sociedade?
Desde pequenas as crianças são obrigadas a seguir as escolhas dos pais, a seguir a religião dos pais, a seguir o clube de futebol dos pais, …
Até aos seis anos de idade, e muitas vezes assim que nascem as crianças em Portugal são batizadas na igreja católica.
A partir dos 5 anos as crianças são “impingidas” de ter um clube de futebol. Pois existe sempre um tio ou uma tia que diz á criança: - Se fores deste clube dou-te uma nota.
E a criança na sua natural inocência começa a ser influenciada pelos gostos da sua família.
O mesmo acontece com a sexualidade, os pais ensinam aos filhos que um dia eles iram crescer, acabar os estudos, ter uma casa, casar (com o sexo oposto), ter filhos e irão envelhecer com a sua cara-metade.
Os pais preocupam-se demasiado com o que as pessoas vão pensar ou disser sobre os seus filhos.
E deixam-se de preocupar com a felicidade dos mesmos. Esquecem-se que o mais importante é a felicidade dos filhos. Independentemente das suas escolhas e ideais.
Se és pai ou mãe e estas a ler isto lembra-te que independentemente das escolhas do teu filho, ele te irá amar sempre, que ele será sempre o teu filho, quer aceites ou não as suas escolhas.

Se precisares de algum conselho ou de falar com alguém podes contar connosco. Manda-nos mensagem através do nosso FACEBOOK .

 
 
Texto escrito por: Samuel Santos

quinta-feira, 3 de março de 2016

Como eu assumi...

Passei algum tempo só, do tipo pra pousar as ideias. Não estava com intenções de ter nenhuma relação naquele momento. Já tinha aceitado o que era, já tinha definido em mim que era Bissexual. Achava cedo demais assumir, então sempre tive em ideia só assumir quando estivesse numa relação, seria muito mais fácil, imaginemos que assumia aos meus pais que era bissexual e algum tempo depois ter uma relação com uma rapariga, isso iria ser muito confuso para eles. E assim foi. Passou-se o tempo e em Novembro do mesmo ano comecei a falar com um rapaz que tinha andado comigo à escola, mas nunca nos tínhamos falado, comecei a ficar interessado por ele, era super fofinho para mim, ao falar com ele ficava com um sorriso de orelha a orelha. Um dia combinamos em nos encontrar para nos conhecermos pessoalmente, e muito envergonhado la fui eu. Foi o encontro mais fofo que alguma vez tive, comecei me a apaixonar, e algum tempo depois começamos a namorar. Estava tudo a correr bem, agora vinha a parte mais difícil, enfrentar o mundo, será que era altura certa? Falamos entre nós e queríamos ter uma relação sem problemas, ter uma relação sem mentiras, uma relação livre. E assim foi, uma noite em que o meu namorado foi jantar a minha casa, a minha mãe me chamou porque precisava de falar comigo, depois de ela ter falado eu ganhei coragem e contei-lhe de uma maneira como se tivesse a tirar o penso de uma ferida ainda em carne viva, "mãe, eu sou bissexual e o rapaz que está na sala é o meu namorado". A minha mãe começou a chorar, de uma maneira que eu nunca tinha visto, fiquei super preocupado e assustado com a reação dela, não estava à espera. Pelo contrario estava à espera que ela me dissesse que já sabia ou que estava desconfiada. Mas não, ela não suspeitava de nada. Ela acalmou-se e fomos jantar. Eu e o meu namorado depois de jantar fomos dar uma volta. Alguns minutos depois recebo uma mensagem da minha mãe, a pedir para nunca mais levar o meu namorado à nossa casa. Fiquei super triste e magoado. A pessoa que eu precisava que me apoiá-se não o estava a fazer e não me estava a aceitar. No dia seguinte falei com ela, e ela explicou, que me aceitava mas não aceitava a minha relação, o que me magoou ainda mais. Dias depois de ter assumido aos meus pais, o meu namorado publicou uma foto nossa no facebook e foi assim que nós assumimos ao mundo. Como e que foi a reação das pessoas? Foi melhor do que realmente estávamos a espera, para ser sincero as pessoas da nossa idade aceitaram e respeitaram, os mais velhos tiveram reações menos boas. Já se passaram 3 meses desde que assumimos e só nos “maltratam” (verbalmente) pessoas mais velhas ou pessoas de estatura social baixa (bairros sociais problemáticos). Muitas vezes temos de suportar com muitas criticas de desconhecidos e muitos olhares. Mas isso tudo compensa porque posso estar a vontade com o meu namorado. Não queremos saber o que é que os outros acham. Nos só queremos é SER FELIZES.

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Texto escrito por: Samuel Santos

quarta-feira, 2 de março de 2016

Descoberta

Boa noite, hoje vou vos contar a minha história de descoberta. Bem eu era um simples jovem que tinha uma vida ``perfeita´´, tinha boas notas na escola, tinha um relacionamento de quase três anos com uma rapariga. Ate ao dia em que o relacionamento começou a ter problemas, ficamos alguns meses naquele joguinho acaba, volta, acaba, volta… Por fim acabou mesmo e pouco tempo depois conheci um rapaz pela qual comecei a ter uma amizade, em que eu comecei a sentir algo fora de comum, mais do que uma simples amizade. Achei estranho, mas não liguei, achei que era normal, sendo ele meu melhor amigo. Por fim descobri que esse rapaz era gay e que sentia algo por mim. Fiquei super confuso, nunca pensei que o que estava a sentir fosse uma atração por ele também. A minha cabeça estava a mil. Pois sempre foi criado com a ideia na qual que todos somos obrigados a ter desde pequeninos ``homem namora/casa com mulher´´. Demorei muitos meses a aceitar-me e quando me aceitei tal e qual como era, decidi não ter nada com aquele rapaz, apenas queria uma simples amizade. ( Ou seja antes de tomares alguma atitude, tens de ter a certeza que já te aceitaste a ti próprio, porque se não te aceitares os outros também não aceitam. ) Passaram-se alguns meses e só as minhas melhores amigas sabiam de tudo, e foi assim que ficou durante algum tempo...
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Texto escrito por: Samuel Santos

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